Há alguns dias, em visita a uma academia da força aérea brasileira, reparei em um cadete bem mais rechonchudo do que os demais, que corria sôfrego e suado junto com um superior, em horário em que os demais se dedicavam a estudos. “Está pagando castigo, provavelmente por estar fora de forma”, disse o oficial que me conduzia pela visita.
Nos assuntos sobre sustentabilidade, a abordagem normalmente gira em torno do meio ambiente, do desperdício de insumos e do custo social de todas as formas de lixo. Por isso, muitos confundem sustentabilidade com ecologia ou ambientalismo. Infelizmente, essa visão é parcial e põe em segundo plano uma série de necessidades cotidianas que, se recebessem cuidados visando um futuro sustentável, reduziriam drasticamente o ônus das próximas gerações.
Se você é o tipo de pessoa que não tem o menor controle sobre seus gastos, adote um procedimento radical para iniciar seu planejamento financeiro: anote diariamente quais são os seus gastos. Isso mesmo: todos os dias, tome nota dos bens e serviços que comprou e quanto pagou por eles.
Ao final de um mês, você poderá analisar cada um desses gastos de maneira racional e se preparar para não cometer os mesmos excessos no mês seguinte.
Dando início as atividades do blog, gostaria de responder a esta pergunta. O fator determinante para você aumentar sua renda, definitivamente, não é ganhar mais, mas sim, gastar menos. Isso mesmo, você precisa gastar menos e gastar melhor o seu dinheiro.
A lógica é simples: gastando menos hoje, teremos mais dinheiro amanhã e por conseguinte mais no outro dia. Sobrando dinheiro em caixa, já podemos pagar nossas dívidas que nos deixam mais pobres hoje.
O equilíbrio financeiro que tanto almejamos, seja para vivermos melhor, atingirmos nossos sonhos e deixarmos algo para nossa família, quando já não tivermos mais aqui, dependerá das decisões que tomarmos hoje, pois elas irão se refletir como a luz do sol no futuro.
Ao longo de meus últimos anos estudando temas relacionados a finanças pessoais, uma pergunta, em especial, vem sendo fonte de inspiração para me aprofundar cada vez mais no assunto: educar-se financeiramente, através de leituras especializadas e cursos, é suficiente para que uma pessoa mude a administração de seu próprio dinheiro para melhor?
O que venho percebendo através de minha experiência prática como educador financeiro e também pela leitura de livros e artigos científicos da área, é que o senso comum de que a falta de conhecimento é a causa do endividamento das famílias, mostra-se insuficiente para justificar a má administração de suas finanças pessoais. Isso significa dizer que as pessoas precisam muito mais que conhecimento para transformar sua vida financeira no dia a dia.
Sair de uma dificuldade financeira requer mudança de hábitos. Deixar de onerar nosso futuro, estendendo um pagamento em longas parcelas, deve ser um objetivo, acompanhado bem de perto, preferencialmente, à vista.
Na compra à vista, além de criar o hábito de comprarmos somente aquilo que podemos, também nos dá a possibilidade de barganharmos um preço melhor, alcançando excelentes descontos que não conseguiríamos na compra parcelada. Alguns impostos do governo, como o IPTU e o IPVA, também trazem consigo um generoso desconto no pagamento á vista.
O caminho da prosperidade passa pelo pagamento à vista. Isto pode parecer difícil no começo, já que o excesso de contas, sempre nos fazem empurrar algumas um pouco mais para frente, mas não desanime, nem desista, apenas pague o maior número possível de contas no ato da compra.